Novos circuitos para agitar o cicloturismo em Juiz de Fora
Seis projetos de rotas já estão em andamento na cidade mineira
Rodeada de paisagens de encher os olhos e já conhecida pelos praticantes de mountain bike, Juiz de Fora (MG) está se preparando para incrementar o cicloturismo na região. Com dois projetos aprovados pela Secretaria Municipal de Turismo, outros dois concorrendo em um edital estadual e mais outros dois em andamento pela iniciativa privada, a cidade mineira está prestes a ganhar seis circuitos estruturados, com sinalização adequada e diversos níveis de dificuldade para agradar todos os ciclistas.
A proposta dos dois circuitos que ganharam o aval da secretaria municipal é da Associação Juizforana de Ciclismo, também conhecida como Bike JF, que tem outro projeto esperando ser contemplado pelo edital estadual. Esse mesmo grupo também vai fazer a governança da dupla de rotas da iniciativa privada, uma puxada pelo SEBRAE e outra pela mineradora Nexa.
Os dois circuitos que ganharam apoio da prefeitura de Juiz de Fora já estão em fase de implementação. Um deles é a Rota Fortaleza de Santana, que passa pelos arredores das cidades de Coronel Pacheco e Goianá, além da Pedra Quadrada e de várias cachoeiras. O outro é a Rota do Castelo Monalisa, na qual o cicloturista poderá apreciar um castelo construído perto de Carlos Alves. Ambos têm em média 100 quilômetros de trajeto.
O terceiro circuito, que concorre no edital da Secretaria Estadual de Turismo, é a Rota da Igreja Submersa, que passa ao largo de uma represa na qual se pode ver a torre de uma igreja coberta pela água. Seu percurso também gira em torno de 100 quilômetros. Já a quarta, a Rota Juiz de Fora-Conceição de Ibitipoca, é a maior delas, com 180 quilômetros, passando por Olaria, Pedro Teixeira, Lima Duarte e outras da região.
Esses quatro projetos fazem parte do que será chamado de Circuito Manchester de Cicloturismo, já que Juiz de Fora é conhecida como Manchester Mineira. “A ideia é fazer mais rotas”, conta Giovanna Rezende, presidente da Bike JF. “Com as rotas autoguiadas se perpetua os trajetos e evita o avanço dos empreendimentos imobiliários”, justifica, acrescentando que esses circuitos estão sendo planilhados e terão acesso pelos aplicativos Wikiloc e Strava.