Brasileiras brilham no Pan-Americano de Ciclismo de Estrada
Confira como foi o desempenho dos brasileiros nas provas que renderam pontos para a vaga em Paris-24. Os comentários são de Marcelo Vanderlinde, da página País do Ciclismo no Instagram e Twitter.
Apesar de voltarmos pra casa com apenas um pódio, o bronze de Mayra Costa, o Pan-Americano de Ciclismo de Estrada 2023, que aconteceu na Cidade do Panamá entre 18 e 23 de abril, rendeu ao Brasil alguns bons resultados, especialmente no que se refere às mulheres. “O país sai do Pan com a certeza de um belo futuro no ciclismo feminino”, diz Marcelo Vanderlinde, da página País do Ciclismo no Instagram e Twitter. “E, mais importante, ao que tudo indica, a quinta colocação da Ana Vitória Magalhães (a Tota) na elite feminina pode significar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.”
Mayra Costa levou a medalha de bronze na prova de resistência feminina. Para além do pódio, o resultado confirma a evolução da atleta, que atualmente está competindo em Portugal. “Mayra é um nome a se prestar atenção”, diz Marcelo. Destaque também para as atletas que disputaram na elite feminina e, em especial, a Ana Vitória Magalhães que conquistou o quinto lugar e Talita Luz, a nona posição. “O mais importante nessa prova é que as quatro brasileiras chegaram junto com o grupo principal.” O resultado da prova de contrarrelógio da elite feminina, no entanto, ficou abaixo do esperado com Ana Paula Polegatch em 13° e Tamires Luz na 19° posição. “Foi uma prova muito difícil, estava muito calor. Para se ter uma ideia, a terceira colocada chegou mais de dois minutos depois da líder.”
A elite masculina também obteve excelentes resultados ao colocar quatro ciclistas no top 15, feito que nenhum outro país conseguiu. Vale ressaltar que esse resultado garante muitos pontos no ranking da UCI. “O Brasil foi o grande protagonista, participou de todas as fugas e ditou o ritmo da prova”, explica Marcelo. Nicolas Sessler chegou na sexta posição, o que também pode ter assegurado uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, seguido por Cristian Egídio, 9°, André Gohr, 12° e Vinícius Rangel, 13°. Outro bom resultado foi o quinto lugar na prova de resistência sub 23, conquistado por Vítor Pompeu.
Pedro Leme e Pedro Freitas fizeram bons e competitivos tempos na contrarrelógio junior. Eles ficaram apenas 30 segundos da medalha de bronze e pouco mais 1 minuto 14 do vencedor. “Não é uma modalidade que o Brasil tenha bom histórico, por isso foram dois resultados bem interessantes para o país.”
E se o resultado da resistência masculino júnior não foi o esperado, a prova mostrou que há um bom futuro para o Brasil: a 13° colocação de Guilherme Lino, o Katraquinha. “Ele está indo para Portugal fazer um estágio de três meses. Fez uma boa prova, participou de fuga e mostrou que é um nome para o futuro.”
Informação muito importante e diretas.