BMW gera polêmica com sua mistura de bicicleta com ciclomotor

A BMW está determinada a quebrar barreiras entre o que é uma bicicleta elétrica, um ciclomotor e uma motocicleta. A empresa alemã, famosa pelos veículos superesportivos, desenvolveu uma tecnologia chamada de “cerca georreferenciada” (geofencing, em inglês) ou perímetro geográfico virtual.

Através de barreiras virtuais, ciclistas terão à disposição, no mesmo produto, uma bicicleta elétrica com velocidade máxima de 25 km/h, uma super pedelec com limite de 40 km/h ou um ciclomotor capaz de ultrapassar os 60 km/h. Tudo dependerá da localização e da escolha do ciclista pelo nível de assistência que deseja. Na teoria, o veículo irá usar GPS para definir velocidades menores nos espaços para bicicletas e velocidades maiores para circular nas ruas com os carros.

Dois modelos carregam a nova tecnologia. Tanto uma bicicleta elétrica com assistência do motor através do pedal, quanto um ciclomotor sem pedais. A inovação é uma tentativa da fabricante de automóveis e motocicletas de permanecer relevante em cidades com cada vez mais restrições para circulação de veículos motorizados. Em especial aqueles movidos por motores à combustão.

Para a BMW, os produtos da marca serão cada vez mais desenhados de acordo com o estilo de vida das pessoas, muito além das classificações como “carro, bicicleta ou motocicleta”. O discurso, voltado aos consumidores, vem acompanhado de um ataque direto às regras que todas as demais fabricantes de bicicletas e ciclomotores elétricos devem se adequar.

De um lado a empresa promove sua “mobilidade adaptada”, do outro, diz que as bicicletas elétricas são reguladas demais e que seus novos veículos vão além dos regulamentos atuais.

Leia mais sobre o discurso antirregulação de bicicletas elétricas da BMW.

Entenda como funciona a nova tecnologia da BMW para seus ciclomotores e bicicletas elétricas.

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