Quem são os cicloturistas do Brasil?
A Pesquisa do Perfil do Cicloturista Brasileiro está de volta em 2025 com um novo olhar sobre quem são e como vivem os cicloturistas do país. O levantamento é feito pelo Observatório do Cicloturismo – Instituto Planett, em parceria com a RBOT, a Aliança Bike e a Rede Brasileira de Trilhas. O objetivo é mapear as tendências e desafios do turismo feito sob duas rodas, incluindo os impactos da pandemia.
O que é e por que participar
A pesquisa é considerada a maior do Brasil sobre o tema. O formulário leva cerca de dez minutos para ser respondido e busca conhecer não só o perfil dos cicloviajantes, mas também entender quais são os destinos mais procurados, os motivos das viagens e os obstáculos enfrentados pelos ciclistas.
A expectativa é notar mudanças em relação ao perfil de 2018
Com mais participantes, os resultados ficam mais completos, servindo de referência para quem planeja trilhas, circuitos ou políticas públicas de incentivo ao cicloturismo. Em 2018, última vez que a pesquisa foi aplicada, 26 das 27 federações estiveram representadas. As respostas são anônimas, mas ajudam gestores, pesquisadores e empreendedores a criar novas oportunidades e melhorar a infraestrutura nas cidades e regiões onde o pedal é protagonista.
Evolução histórica
As edições anteriores, realizadas em 2008 e 2018, foram marcadas pela busca de informações para preencher uma grande lacuna no setor. Em 2018, o estudo trouxe dados de quase todos os estados e ajudou a embasar decisões em turismo, esporte e infraestrutura (leia aqui). Desde então, o cicloturismo ganhou fôlego, tornando indispensável atualizar o panorama com a edição deste ano.
O papel dos cicloturistas
Quais são as rotas favoritas dos cicloviajantes brasileiros? (Foto: Felipe Couri)
Representantes do setor reforçam a importância da participação. Para Camila Bassi, gestora de trilhas no Caminho da Fé, “o levantamento de dados é fundamental para organizar a infraestrutura e garantir que trilhas, ciclorrotas e circuitos atendam às necessidades de quem viaja pelo Brasil em busca de novas experiências”.
Já Júlia Hirata, pesquisadora e cicloviajante, destaca: “quanto mais gente participar, mais completa será a fotografia do cicloturismo nacional. Faço um apelo especial às mulheres cicloviajantes para que estejam representadas na pesquisa”.
Como participar?
Qualquer pessoa que fez uma viagem de bicicleta, seja um passeio de um dia ou uma grande cicloviagem, é convidado a preencher o formulário. O link está disponível nos canais digitais do Instituto Planett (aqui). Basta separar alguns minutos e ajudar a construir uma base de informações que pode transformar o futuro do cicloturismo brasileiro.
O convite está feito: contribuir com esta pesquisa é uma maneira de fortalecer a comunidade cicloturista e permitir avanços em infraestrutura, políticas públicas e promoção dos destinos nacionais. Este é o momento de ouvir o ciclista. Ajudar a planejar um Brasil mais acessível e promissor para quem escolhe viajar sobre duas rodas.
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