Volta das Transições dobra fluxo de ciclistas
A Volta das Transições apresentou um impressionante aumento de 104% no número de ciclistas em março de 2025, em comparação com o período equivalente do ano passado.
Entre os dias 1 e 31 de março, o contador da Aliança Bike registrou 1.134 ciclistas. Um salto significativo, portanto, em relação aos 556 ciclistas contabilizados em 2024 (entre 5 de março e 4 de abril. Ou seja, 31 dias).
Sábado, 29 de março, foi o dia de maior destaque. Um recorde de 162 ciclistas, impulsionado contudo por um evento ciclístico na região. Os números não deixam dúvida da crescente popularidade da rota.
Mesmo nos dias de semana, o fluxo registrado superou as marcas de finais de semana do ciclo anterior. Sendo assim, em média, contabilizou 36 ciclistas por dia.
Aumento percebido
Gabriel Fortes, um entusiasta do roteiro, diz que ele se consolidou como opção de lazer e esporte, atraindo tanto ciclistas locais quanto visitantes de cidades vizinhas.
“Eu acho que os dados condizem com a realidade. Tem um reflexo no ganho de visibilidade nas redes sociais, nas mídias orgânicas e também nas publicações que a gente tem feito”.
Fortess destaca que a proximidade com Juiz de Fora, cidade com 540 mil habitantes, e com histórico no ciclismo, tem contribuído para o aumento do fluxo de ciclistas. “Tanto de lá quanto das cidades que estão na rota, como como Lima Duarte, Olaria e Bom Jardim de Minas”
Contadores de ciclistas
Essa é a segunda vez que o Contador da Aliança pelo Cicloturismo é colocado para mensurar a passagem dos ciclistas na Volta das Transições. Iniciativa faz parte de um projeto que reúne a Aliança Bike, a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, o Observatório do Cicloturismo/Instituto Planett e o Sacis/Eco-Counter.
O equipamento viaja pelo Brasil desde 2023. Começou pelo Caminho da Fé (SP). Em seguida, no Circuito do Vale Europeu (SC), Floresta Nacional de Brasília (DF) e ainda na Rota do Ferro (MG).
SAIBA MAIS SOBRE AS CONTAGENS
Sobre a Volta das Transições
Volta das Transições / Foto: Márcio Lucinda
Dividido em 7 etapas, o roteiro na Zona da Mata mineira passa por dez municípios e 25 localidades – entre vilas e povoados – do Circuito Serras de Ibitipoca.
De todo trajeto que começa e termina em Santa Rita de Jacutinga (MG), 10 km são de single track, 40km de estradas pavimentadas. Todo o restante, entretanto, passa por estradas de terra intermunicipais.
Resumidamente, o nome se refere primeiramente às transições geofísicas, biológicas e culturais que ocorrem ao longo do trajeto e podem ser identificadas no relevo (Complicadíssimo! São 8.500 de altimetria acumulada. E na vegetação, um misto de Mata Atlântica e Cerrado.
Além disso, contudo, há também os traços culturais deixados pelas Bandeiras, pelo Ciclo do Ouro, do Café e do Leite.
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