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Recordes e pódios consagram o paraciclismo brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago

27 de novembro de 2023

Nossos paraciclistas conquistaram dez medalhas, o dobro do saldo do Parapan de Lima, em 2019

A equipe brasileira de Paraciclismo terminou os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, Chile, com recordes e dez medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e duas de bronze – 70% delas conquistadas por atletas femininas. No Parapan de Lima, Peru, em 2019, os atletas brasileiros voltaram com cinco medalhas (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze).

Com 14 atletas na equipe, quatro deles subiram ao pódio, com destaque para Bianca Garcia, da categoria Tandem feminino, que esteve entre as três melhores nos quatro dias de provas. Logo no domingo (19), Bianca ganhou sua primeira medalha de ouro na prova de contrarrelógio de 21,6 Km.

Na quinta (23) e na sexta-feira (24), Bianca Garcia voltou ao pódio para receber a medalha de bronze no paraciclismo de pista – contrarrelógio de 3 km e de 1 km respectivamente. E finalmente no domingo (26), ela ganhou mais um ouro, desta vez no ciclismo de estrada, sempre acompanhada da piloto Nicolle Borges.

Outras três medalhas foram para o pescoço de Lauro Chaman, que disputou na categoria C1-C5. Uma delas foi de ouro, na sexta-feira (24), quando o atleta bateu o recorde continental no paraciclismo de pista – perseguição individual C4-C5, que era dele mesmo, atingido no Parapan de Lima, com uma redução de cinco segundos em seu tempo.

Chaman também trouxe duas medalhas de prata para casa. A primeira foi conquistada no domingo (19) no contrarrelógio de 21,6 km, e a segunda veio uma semana depois, no domingo (26), no ciclismo de estrada com atletas da C4 e C5.

Jady Malavazzi, da categoria Handbike, também foi ao pódio nos dois domingos. No dia 19, no contrarrelógio de 10,8 km, a atleta conquistou a medalha de prata, e no dia 26, no ciclismo de estrada, garantiu mais um ouro para a equipe brasileira.

Na quinta-feira (23) também teve um recorde, dessa vez batido pela paraciclista Sabrina Custódia. Ela conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil no paraciclismo de pista – contrarrelógio de 500 m com o melhor tempo na história do Parapan Americano da classe C2 feminino, com 36s864.

Também competiram na equipe brasileira de paraciclismo na categoria C1-C5 Amanda Antunes (melhor colocação: 6ª no ciclismo de pista – contrarrelógio 1 km), André Grizante (melhor colocação: 4º no ciclismo de pista – contrarrelógio 4 km), Carlos Soares (melhor colocação: 7º no ciclismo de estrada), Victor Luise (melhor colocação: 5º no ciclismo de pista – contrarrelógio 4 km), e Victória Barbosa (melhor colocação: 7ª no ciclismo de pista – contrarrelógio 1 km).

No Handbike competiram ainda Mariana Garcia (4ª no contrarrelógio de 10,8 km e no ciclismo de estrada), Josiane Nowacki (5ª no contrarrelógio de 10,8 km e no ciclismo de estrada), Ulisses Freiras (5º no contrarrelógio de 10,8 km) e Ronan Fonseca (10º no contrarrelógio de 10,8 km). Na categoria Triciclo masculino, Adriano Matunaga terminou em 4º no ciclismo de estrada.

Todos esses resultados colaboraram para o melhor desempenho dos atletas brasileiros em toda a história dos Jogos Parapan-Americanos. No total, o Brasil conquistou 343 medalhas – 156 de ouro, 98 de prata e 89 de bronze, consagrando-se o primeiro em Santiago, seguido dos Estados Unidos e da Colômbia.

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Paulo Cabral

Paulo Cabral é jornalista formado pela Universidade de Brasília com anos de experiência em rádio, TV e revistas. Ciclista de passeio, acredita na bicicleta como forma de ocupação sustentável e democrática das cidades.

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