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Aliança Bike e Rede Brasileira de Trilhas assinam Acordo de Cooperação Técnica

Na cerimônia de encerramento do 1º Congresso Brasileiro de Trilhas, no último sábado, a Aliança Bike e a Rede Brasileira de Trilhas assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para estruturação de ações conjuntas de organização, planejamento e disseminação de trilhas para desenvolvimento da prática do cicloturismo e do ciclismo de montanha (mountain bike) em território nacional.

Os objetivos principais do Acordo de Cooperação Técnica são:

  1. a elaboração conjunta de análises, pesquisas, estudos e eventos para pleno desenvolvimento de construção, sinalização, manutenção e promoção de trilhas;
  2. a promoção de cursos e vivências de formação – tanto para gestores públicos, quanto para construtores de trilha da sociedade civil e do terceiro setor – visando aprimorar as práticas e disseminar técnicas e casos de sucesso na construção, manejo e manutenção de trilhas;
  3. a troca de experiência e conhecimentos entre praticantes e especialistas do ciclismo de montanha e do cicloturismo com demais usuários de trilhas, como caminhantes, cavaleiros, entre outros;
  4. o diálogo conjunto com o Poder Público – nas três esferas da Federação – para solução de problemas e conflitos e políticas públicas relacionadas com o uso comum de trilhas.

Para a assinatura do Acordo, a Aliança Bike esteve representada pelo seu diretor executivo, Daniel Guth, e a Rede Brasileira de Trilhas por seu presidente, Hugo de Castro.

Hugo de Castro (Rede Brasileira de Trilhas) e Daniel Guth (Aliança Bike)

Sobre o 1º Congresso Brasileiro de Trilhas

Ao todo foram 1900 inscritos no Congresso, com mais de 700 participantes presenciais e centenas de participantes virtuais. Os debates ao longo do evento aprofundaram o conhecimento técnico acumulado por centenas de gestores públicos e privados, voluntários, operadores turísticos e associações.

Os resultados dos quatro dias do Congresso foram os melhores possíveis, com a publicação final da Carta dos Goyazes e compromissos ratificados pelos principais órgãos públicos de gerenciamento de trilhas e unidades de conservação no país, como o Ministério do Meio Ambiente e o ICMbio, o Ministério do Turismo, a Fundação Florestal do Estado de São Paulo, entre outros.

A Aliança Bike coordenou duas importantes mesas durante o Congresso. Uma sobre os desafios na promoção do Cicloturismo em trilhas de longo curso, contando com a mediação de Luiz Saldanha (Observatório do Cicloturismo) e apresentações de Daniel Guth (Aliança Bike), Renata Falzoni (Bike é Legal), Paulin Talaska (Parquetur) e Junior Parriul (Pedais e Trilhas).

Outra mesa coordenada pela Aliança Bike buscou trazer um panorama das trilhas de mountain bike no Brasil e seus desafios. Para esta mesa, mediada por Daniel Guth (Aliança Bike), tivemos apresentações de Marcio Prado (Zoom Bike Park), Christian Wagner (Projeto Trilhas), Cristiano Sarturi (CicloTrilhas Floripa), Indira Gomes (Araxá Bike Park) e Manoel Tonhá (Flona de Brasília). Em ambas mesas coordenadas pela Aliança Bike a participação do público foi intensa e os debates muito ricos e profundos.

Temos uma longo percurso à frente para o desenvolvimento pleno de trilhas e de produtos cicloturísticos no país, bem como de áreas adequadas (públicas e privadas) para a cultura do mountain bike e da prática esportiva na natureza. Contudo, alguns passos muito largos e importantes foram dados em Goiânia, durante o Congresso, e o trabalho precisa continuar e se intensificar.

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Aliança Bike

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem como missão principal fortalecer a economia da bicicleta, além de trabalhar para que mais pessoas pedalem no Brasil. A entidade atua em diversas frentes de trabalho para atingir os objetivos. Conta com mais de 180 associados entre fabricantes, montadores, importadores, distribuidores e lojistas.

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