Por João Lacerda
4 de abril de 2021
O setor fabril e o varejo de bicicletas no Brasil criaram 2.063 novos empregos com carteira assinada em 2020. Em 2021, o saldo também é positivo: 725 novas vagas apenas em janeiro e fevereiro. Os dados inéditos foram tratados pela Aliança Bike com base no CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia.
O histórico dos empregos formais do setor de bicicletas mostra que foram fechados postos de trabalho assim que a pandemia chegou, entre março e abril de 2020. Mas em junho do ano passado o saldo na geração de empregos já era bastante positivo, mostrando a rápida recuperação do nosso setor.
A análise dos dados também confirma que a indústria de bicicletas está presente em todo o Brasil e que os Estados que mais geraram novos empregos em 2020 e 2021 foram São Paulo, Santa Catarina e Paraná. No varejo, SP também lidera em novos empregos gerados, seguido do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e da Bahia.
O mês em que houve o maior número de novas admissões, tanto no varejo quanto na indústria, foi agosto de 2020, com saldo de 282 novos postos formais nas lojas de bicicletas e 573 novos empregos formais na indústria de bicicletas. O dado coincide com o pico de vendas de bicicletas no mês de julho de 2020, quando houve um aumento de 118% em comparação com julho de 2019.
Para o futuro, é importante monitorar os impactos do desabastecimento de insumos para montagem de bicicletas e também para reposição no varejo. Por enquanto, o setor de bicicletas é um dos poucos que vem contribuindo positivamente para o PIB e para a recuperação econômica do Brasil.
O estudo completo “Empregos com carteira assinada criados pela indústria de bicicletas e pelo comércio varejista de bicicletas (2020-2021)” pode ser baixado livremente neste link.
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Foto: Athor Bikes.