Com duas quedas na última etapa, Primoz Roglic deixou escapar a vitória na Paris-Nice. Restaram apenas a camiseta verde, de melhor velocista, que o atleta nem ao menos teve a chance de buscar no pódio por conta das múltiplas escoriações que sofreu. Depois de completar a etapa sem o apoio da equipe e com a roupa toda rasgada, Roglic foi buscar tratamento médico.
O alemão Maximilian Schachmann, da Bora–Hansgrohe, acabou sagrando-se bicampeão, mas nem conseguiu agradecer o presente. Ao final da prova declarou: “Eu não sei como posso ficar feliz. Eu não sei, não é legal vencer assim.”
A Tirreno-Adriático ainda tem o último contrarrelógio na terça-feira (16/3), mas a etapa de domingo foi com um desempenho impressionante de Mathieu Van der Poel. O holandês fez seu primeiro ataque com 66km para o fim da prova e depois um outro a 63km do fim.
Van der Poel conseguiu a vitória na etapa com apenas 10 segundos de vantagem para Tadej Pogacar, que segue líder na classificação geral. Com 1m12s sobre Wout Van Aert, Pogacar tem a prova nas mãos. Mas como seu conterrâneo Roglic demonstrou na Paris-Nice, só acaba quando termina.
O domingo também teve emoção nas areias e trilhas de Búzios. Henrique Avancini confirmou o favoritismo e chegou em primeiro na prova profissional de 60km do Grangiro, com direito a um sprint final com Guilherme Muller. Giuliana Morgen venceu entre as mulheres. Na prova amadora, com 40k, Hugo Amaral ficou em primeiro no masculino e Paola Chermon no feminino.
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