Importação e Exportação de Bicicletas e Componentes – Boletim Técnico 2024
Esta é mais uma edição do Boletim Técnico de Importação e Exportação de Bicicletas e Componentes, publicação anual que ajuda a compreender nosso mercado a partir dos dados de importação, exportação e também sobre o comércio atacadista.
Resumo dos resultados:
– Houve queda de 23% no volume total de recursos transacionados no comércio exterior da indústria da bicicleta no Brasil entre 2022 e 2023.
– Importação de componentes apresentou queda de 79,1 milhões de dólares na compra destes produtos entre 2022 e 2023.
– O valor de importação de componentes representa 88% de todo o valor transacionado pela indústria da bicicleta em 2023.
– Os estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Amazonas concentram 86% dos valores gastos com compra de componentes internacionais (185,8 milhões de reais).
– Porto de Santos perdeu importância (- 4 p.p.) na entrada da quantidade estatística de componentes estrangeiros, já o Porto de Itajaí aumentou sua importância em 3 p.p. e se torna o principal porto de entrada dos produtos.
– Caiu 29% a quantidade de quadros importados entre 2022 e 2023. Isso significou 19,4 milhões de dólares a menos gasto com esse produto.
– Os principais fornecedores de quadros de bicicleta para o Brasil são China, Taiwan, Vietnã e Portugal, com 97% dos valores investidos.
– O volume de bicicletas inteiras importadas cresceu 44% entre 2022 e 2023, ou seja, foram 21 mil unidades a mais.
– Os principais estados que mais importam bicicletas inteiras continuam sendo Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo. Sendo que os principais países de origem desses produtos são China, Taiwan, Camboja e Vietnã.
– As exportações cresceram 26% entre 2022 e 2023.
– Houve redução no volume de bicicletas inteiras exportadas (-24%), mas o valor resultante dessas transações aumentou 44%, o que pode significar a transação de produtos de maior valor agregado.
– Paraguai, Uruguai e Bolívia concentram 82% das unidades de bicicletas inteiras exportadas.
– Em relação à distribuição (comércio atacadista), o volume de empresas e de empregos se manteve estável e a série histórica de remuneração no setor formalizado evidencia um aumento real do salário neste setor de 19% entre 2012 e 2022.