Boletim de Importação e Exportação de bicicletas e componentes (2021)
O Boletim Técnico de Importação e Exportação de bicicletas e componentes apresenta os números consolidados do ano de 2020 e do primeiro semestre de 2021. Os números apresentados atualizam os dados da Revista de Importação e Exportação lançada em 2020.
Os dados deste boletim foram coletados a partir de três bases oficiais: CAMEX, SISCORI (Receita Federal) e RAIS (Ministério da Economia).
Idealização:
Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas
Coordenação Geral:
Daniel Guth
Coordenação Executiva:
Victor Callil
Conselho Deliberativo (Aliança Bike):
Giancarlo Clini
André Ribeiro
Henrique Zompero
Apoio:
Banco Itaú
RESUMO DOS RESULTADOS
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Entre janeiro e junho de 2021 os recursos envolvidos nas transações relativas à importação e exportação de bicicletas e componentes cresceram 122% em relação ao mesmo período de 2020, alcançando quase 200 milhões de dólares neste primeiro semestre do ano.
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Exportação continua sendo residual na balança comercial, ficando com 1,2% do total do volume transacionado no primeiro semestre de 2021.
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Entre 2019 e 2020, os recursos envolvidos na importação de peças e componentes caíram 17%, porém nos 6 primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, cresceram 136%.
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Considerando os recursos envolvidos na importação de componentes, 2021 já é o melhor primeiro semestre desde o início da série histórica em 2010.
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Santa Catarina despontou como estado que mais importou componentes nos 6 primeiros meses de 2021.
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No primeiro semestre de 2021, o mercado de importação de bicicletas inteiras apresentou queda de 3% no volume de dinheiro empenhado, mas aumento de 20% das unidades importadas em relação ao mesmo período do ano anterior, o que sugere que o país intensificou a importação de produtos mais baratos.
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China, Taiwan e Vietnã seguem sendo os países de onde importamos a maior parte das bicicletas inteiras.
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O ano de 2020 apresentou queda nas exportações de bicicletas inteiras, mas relativa alta nas exportações de componentes.
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O mercado de distribuição se manteve estável de 2018 para 2019 tendo leve aumento da população ocupada (2%) e leve queda do número de estabelecimentos (-2%).