Boletim 2022 – Importação e Exportação de bicicletas e componentes
O Boletim Técnico de Importação e Exportação de bicicletas e componentes apresenta os números consolidados do ano de 2021, em comparação com o ano de 2020 e apresenta a série histórica dos principais indicadores relacionados com o comércio exterior da bicicleta.
Ainda, o material traz alguns dados qualitativos relativos à importação de quadros e de bicicletas inteiras, como a divisão por modelos e por material do quadro da bicicleta (alumínio, aço ou fibra de carbono), bem como as principais marcas importadoras.
Os números apresentados atualizam os dados do Boletim Técnico 2021, lançado no ano passado, e da Revista de Importação e Exportação, lançada em 2020. Os dados deste boletim foram coletados a partir de três bases oficiais: Comex Stat, Siscori (Receita Federal) e RAIS (Ministério da Economia).
Idealização:
Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas
Coordenação Geral:
Daniel Guth
Coordenação Executiva:
Victor Callil
Diagramação:
Michel Will
Comunicação:
Giuliana Pompeu
Administrativo:
Felipe Claros
Conselho Deliberativo (Aliança Bike):
Giancarlo Clini
André Ribeiro
Rodrigo Coelho
Apoio:
Banco Itaú
ISSN: 2675-6439
RESUMO DOS RESULTADOS
Comércio exterior da indústria da bicicleta e componentes cresceu 72% entre 2020 e 2021, ultrapassando os 400 milhões de dólares;
A importação de componentes, isoladamente, cresceu 80% entre 2020 e 2021;
A importação de quadros é aquela com a qual o país gasta mais em produtos estrangeiros, sendo o alumínio o principal material (representando mais de 90%);
AM, SC, ES e RO figuram entre os Estados que mais importam componentes (86% dos recursos destinados a esses produtos vêm destes estados);
O porto de Santos continua sendo a principal porta de entrada de componentes estrangeiros do setor de bicicleta no Brasil (35%);
O valor gasto com componentes chineses quase dobrou entre 2020 e 2021, sendo que o país concentra 68% de todos os componentes importados pelo Brasil;
Recurso destinado à importação de bicicletas caiu, entretanto o volume de unidades dobrou. A China passou a ser mais representativa em 2021 ao passo que as importações de Taiwan tiveram um saldo negativo bastante significativo;
SC e ES são os estados que mais importam bikes inteiras (70%);
O principal modelo de quadros importados é o Mountain Bike e o alumínio é o material mais frequente na produção dos quadros importados;
Exportações também aumentaram e chegaram a quase 6 milhões de dólares;
Paraguai e Uruguai são os maiores importadores de bicicletas brasileiras inteiras;
Argentina e Paraguai são os principais compradores dos componentes brasileiros.